O Vasco divulgou que fará um esquema especial para evitar que a delegação se contamine com o rotavírus enquanto estiver em Maceió, onde enfrentará o CSA na quinta-feira pela Série B. A capital de Alagoas sofre desde maio com um problema na água - todo lençol freático foi atingido pelo vírus - por causa de enchentes, e jogadores de outros clubes que foram até lá sofreram com gastroenterite ( com sintomas de diarreia, cólica, vômito e febre), desfalcando seus times.
Para evitar que o mesmo aconteça, o Vasco adotou medidas como levar água na bagagem do Rio para jogadores e comissão técnica beberem, assim como para cozinhar. Um chef também irá com a delegação a Maceió para acompanhar o preparo das refeições.
"Estamos tomando alguns cuidados específicos. Levaremos um chef para que fique dentro da cozinha, para diminuir a probabilidade de contaminação com o rotavírus. Levaremos água para preparo alimentar, escovar os dentes, fazer café ou suco. Também distribuímos cartilhas para cada jogador e membro da comissão técnica, explicando como é a contaminação, quais são os processos que podemos minimizar e, por fim, caso haja algum tipo de contaminação ou desenvolvimento de um dos sintomas, avisar para que possamos intervir o mais rapidamente possível", explicou o diretor médico do Vasco, Gustavo Caldeira.
Vila Nova e Ponte Preta sofreram um surto de rotavírus quando viajaram a Maceió e tiveram desfalques de última hora antes das partidas na cidade. Por causa disso, outros clubes da Série B, como o Grêmio e agora o Vasco, adotaram cuidados especiais.