A diretoria do Vasco aguardará pela resposta de Dorival Júnior até o final desta semana.
Se não houver acordo, começará a procurar outro profissional.
O objetivo é não perder tempo na armação do time.
Adendo ao post.
O técnico Dorival Júnior não pediu aumento à diretoria do Vasco para a renovação de seu contrato.
Muito pelo contrário, sequer teve tempo para isso.
Explico.
Ao ser contratado como alicerce do projeto de remontagem do time, Dorival foi alçado a novo patamar.
Coisas do mercado.
O Vasco estava em queda, administrativamente esfacelado e desportivamente rebaixado para a Série B.
E ele, o técnico, em alta, cobiçado por alguns grandes clubes pelo bom trabalho no comando do Coritiba.
Assim, o clube teve de bancar o risco da operação.
Tipo: se o Vasco não retornasse à Série A, o prestígio de Dorival, ou, no caso, qualquer outro profissional cobiçado por grandes clubes da divisão principal, estaria seriamente comprometido.
E assim sendo o clube investiu quase R$ 5 milhões, já incluindo o bônus pela conquista do título, para tê-lo na direção técnica.
Agora, o entendimento é outro.
De volta à Série A, com seu departamento de futebol reestruturado, com sua imagem comercial revigorada e o prestígio resgatado, a direção entende que é a vez de Dorival investir em sua própria imagem.
A proposta que recebeu do Grêmio é, em tese, semelhante a que o Vasco lhe oferece para a renovação.
Com a diferença de que em São Januário o trabalho dele já não começaria do zero.
Em contrapartida, como o clube gaúcho parece mais bem estabelecido, administrativa e financeiramente, o técnico pensa em ter melhores condições de trabalho para sonhar com voos mais altos.
As cartas estão na mesa e Dorival terá de responder nas próximas horas se aceita ou não o novo contrato.
Embora seu compromisso só termine no dia 31 de dezembro, o Vasco tem pressa.