O Vasco ainda não procurou o Ministério Público para continuar as tratativas para a celebração do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para que o estádio de São Januário seja reaberto. De acordo com o MP, na próxima quarta-feira completa um mês desde que o clube informou que iria entregar uma proposta.
Um dos pedidos do MP é que haja um controle eletrônico de acesso ao estádio como a biometria. O promotor Rodrigo Terra explicou o motivo do pedido. O promotor também pediu que o clube inclua na proposta sugestões para a dispersão do público. O problema foi abordado em relatório do Tribunal de Justiça.
— A insistência do MP na instalação da biometria tem um principal objetivo, que é impedir o ingresso no estádio do torcedor banido, isto é, o cumprimento da lei. Isto significa que a segurança no estádio será muito beneficiada, pois os conflitos violentos com muita frequência envolvem os mesmos personagens — contou.
E completou:
— Tudo isto, naturalmente, compromete a qualidade do evento desportivo mas, ainda pior, transmite a impressão de que a lei esteja em segundo plano. Não está. A função de promover a defesa coletiva do torcedor é inalienável e é e será exercida com equilíbrio e sensatez, mas sem nunca perder de vista que é uma função de Estado — completou Terra.