O Vasco voltou para a Primeira Divisão, mas, por enquanto seus resultados têm sido parecidos com aqueles que fizeram o time cair para a Série B, em 2013. O começo atual já é o pior em Brasileiros desde 2004, quando conquistou apenas um ponto em 12 disputados. Naquele ano, a luta para não ser rebaixado foi até a penúltima rodada.
Antes da derrota para o Atlético Mineiro, o time da Colina ainda podia ver o copo meio cheio (com 11 jogos sem perder) ou meio vazio (sem vencer há cinco partidas). Agora, a água secou e sobrou apenas o jejum de vitórias, seis no total.
- Temos que saber administrar o momento negativo, da mesma maneira que temos que fazer isso nas vitórias. Se vencêssemos seriam 12 jogos sem perder, com vitória. Então não podemos ir para o extremo. A gente tem que ter equilíbrio - afirmou o técnico Doriva.
Para seguir o trabalho sem se abalar, o Vasco precisa também lidar com um jejum de vitórias na Série A. A última aconteceu apenas em 1º de dezembro de 2013, quando venceu o Náutico em casa, na penúltima rodada daquela edição do campeonato.
A próxima tentativa do Vasco de respirar ares de vitória na Série A será contra a Ponte Preta, quarta-feira, às 19h30, em São Januário. Será uma nova chance para Doriva encontrar soluções no elenco para mudar o jogo. O treinador admite que suas alterações durante a partida têm surtido pouco efeito.
-Tenho que buscar alternativas. Realmente nós não estamos conseguindo mudar o jogo. No meu modo de ver, temos que ter substituições que possam mudar o jogo, dar o algo mais que a equipe precisa, uma vez que a estratégia inicial não funcione - afirmou o técnico.
O recado serve também para a diretoria, que ainda segue em busca de um apoiador que possa aumentar o poder de criação da equipe. Ontem, diferentemente dos últimos jogos, quando o ataque não soube converter as chances criadas, o Vasco não conseguiu levar muito perigo ao gol do Atlético Mineiro. Yago, ao entrar no segundo tempo, amenizou um pouco o problema.