O departamento jurídico do Vasco estuda o caso do atacante Júnior, do Vitória, que foi detido na segunda-feira por falsidade ideológica . O clube carioca averigua se poderá entrar com uma representação junto a CBF, pedindo que o Rubro-Negro perca os pontos da partida no Barradão.
- Nossos advogados estão estudando todo o caso. Se verificarmos que podemos entrar com alguma representação, assim faremos. Até o momento, não existe uma definição se o problema do jogador implica em alguma irregularidade com sua inscrição pelo Vitória. Mas estamos atentos a isso - explicou o vice-presidente jurídico do clube, Nelson de Almeida.
Junior está preso desde a manhã de segunda-feira, mas o jurídico do Vitória vai tentar libertar o jogador da Polinter (SP) já nesta tarde. Mesmo assim, ele não deverá enfrentar o Vasco na quarta-feira, em São Januário.
Entenda o caso:
Documentos falsos
No dia 22 de novembro de 2001, Júnior foi preso no Aeroporto de Guarulhos (SP) quando tentava embarcar para a França com passaporte falsificado.
No documento, constava que o atacante havia nascido em 1979, quando, na verdade, o ano verdadeiro é 1976.
Transferência confusa
Em 2003, Júnior deixou o Treze (PB) clube com o qual tinha contrato até 2004 , por empréstimo, e depois sumiu. Desde então, o atacante, que ficou sete anos fora, reapareceu no Brasil em janeiro de 2010, no Vitória.
Na página de ITC (Certificado de Transferência Internacional) da CBF, consta oficialmente que Júnior continuou preso ao Treze até o dia 2/2/2010, mesma data em que se transferiu, de acordo com a entidade, para o Copenhague (DIN) e também contratado pelo clube baiano.