Se o time não chega a encantar, o clube tem na galeria de troféus de São Januário, títulos de dar inveja a qualquer clube nacional. Apostando na tradição em competições internacionais, o Vasco enfrenta, amanhã, o Corinthians, às 22h, em São Januário, na estréia da Copa Sul-Americana. Campeão invicto do primeiro Campeonato Sul-Americano, em 1948 - título reconhecido como Libertadores da América - , o Vasco disputa sua segunda Copa Sul-Americana. Além do torneio de 1948, o clube conquistou a Libertadores de 98, a Mercosul de 2000, o Troféu Teresa Herrera, em 1957, e o tricampeonato do Troféu Ramon de Carranza em 1987, 88 e 89.
A partida contra o Timãotem vários ingredientes especiais. Amanhã será a primeira disputa seletiva em que Vasco e Corinthians se enfrentam desde a final do Mundial de Clubes da FIFA, em 2000. Dos jogadores que estarão em campo, nenhum deles conquistou uma competição de nível internacional, já que Ramon é desfalque confirmado. E será a primeira vez que o técnico Leão pisará em São Januário, depois de ter chamado as crianças que ficam no estádio, nos jogos do Vasco, de pivetes.
Como treinador, está será a estréia de Renato Gaúcho em competições internacionais. Ele, no entanto, que se acostumou a disputar estes torneios como jogador não se deslumbra. \"Acima de tudo será um prazer estrear em torneios internacionais. Mas é mais um torneio que jogaremos. Um mata-mata com 180 minutos. Mas no fundo é igual ao resto. Vamos ver o que acontece. Nós, assim como o Corinthians, buscamos a vitória. E tenho certeza que, apesar da posição deles no Brasileiro, os dois jogos serão bastante complicados.\"
O Vasco disputou a Copa Sul-Americana apenas uma vez, em 2003. Na oportunidade, empatou em 1 a 1 com o Grêmio, em São Januário, e perdeu por 2 a 1 para o São Paulo, no Morumbi. O último título internacional conquistado pelo clube foi a Mercosul, em 2000.
O torneio será mais uma chance do clube para reviver grandes momentos, constantes num passado não tão remoto. E para repetir tais feitos nada melhor que estrear contra um adversário que está engasgado na garganta dos vascaínos.
Dois momentos de glória na história do clube: quando conquistou o Sul-Americano de clubes de 1948 e quando venceu a Libertadores de 98.