Em janeiro, a Coluna publicou uma nota sobre o programa “O Vasco é meu” afirmando que apesar do grande número de inscrições (47 mil na época) apenas cerca de 18 mil torcedores tinham realmente virado sócio do clube. Que dentro deste número havia uma quantidade considerável de inadimplentes. E que a previsão de receita gerada pelo programa para o Vasco no mês de janeiro era de aproximadamente R$ 360 mil.
Chegaram centenas de e-mails com críticas e adjetivos nada educados de torcedores. Principalmente após Marcos Blanco, diretor-executivo de marketing do Vasco, garantir em entrevista à Super Rádio Brasil que “em torno dos 70% dos cadastrados estavam pagando as mensalidades”. Logo depois o Vice de Comunicações, Antônio Peralta, foi mais realista e preferiu falar em “20 e tantos mil pagantes”. Mais e-mails… Pouco mais de dois meses depois e o Vasco, finalmente, resolveu cumprir a promessa de transparência e divulgar a prestação de contas do programa. Vamos aos números e à realidade…
Segundo a nota divulgada pela diretoria cruzmaltina, entre maio de 2009 e fevereiro de 2010, o Vasco teve a adesão de mais de 18 mil sócios… Deles, em janeiro, 13.393 pagaram as mensalidades. Em fevereiro esse número caiu um pouco, para 12.981.
Número de pagantes do programa de sócio do Vasco desde o lançamento da campanha
Em janeiro, o programa gerou uma receita ao Vasco de
Receita gerada pelo programa de sócios para o Vasco
O programa também segue uma linha natural de outros clubes. Após o boom inicial, agora parece depender diretamente do rendimento do time em campo para atrair novos torcedores. Como a atual fase não é boa, o número de cadastros feitos pela Internet diminuiu bastante. Março deve ser o pior mês da campanha, com menos de 400 novos cadastros. Em fevereiro, o valor já havia caído consideravelmente: 1.001. O que não diminui, até aqui, os bons números apresentados pelo “O Vasco é meu”. Os reais.
Número de torcedores cadastrados no programa \"O Vasco é meu\"