O Vasco já começa a se movimentar na defesa de Romário, que foi pego no exame antidoping na partida contra o Palmeiras, no dia 28 de outubro, pelo uso da substância finasterida, encontrada em um tônico capilar. O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Rubens Approbato Machado abriu vistas para que clube, jogador e médico apresentassem defesas escritas e provas, o que aconteceu na tarde da última segunda-feira.
Em sua defesa, o Vasco esclarece que sempre toma as medidas preventivas e exerce um forte controle sobre os atletas. Já a respeito de Romário, o clube alega que o caso deveria ser prescrito, pois o passo de 30 dias para o julgamento do caso já haveria passado.
O clube também destaca a trajetótia do Baixinho e lembra que o craque já usa o remédio para calvície há 13 anos, que não era considerada dopante pela World anti-doping agency (Wada) até 2003.
No entanto, a possibilidade da prescrição do caso é muito pequena, como explica o procurador Marcelo Jucá.
\"Criou-se um entendimento pela maioria do Pleno do STJD de que na realidade deve ser contado a partir da data do conhecimento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Tribunal. O exame demora para sair o resultado. Se não tivesse esse entendimento do STJD os jogadores poderiam se dopar e não teria tempo cabível para ser feita a denúncia\", disse ao site justicadesportiva.com.br.