As derrotas nas decisões da Taça Guanabara, para o Fluminense, e da Taça Rio, para o Botafogo, não tiram a confiança pelos lados de São Januário. Pelo menos, esse é o discurso do técnico Cristovão Borges.
O comandante descarta qualquer preocupação sobre o fraco desempenho de seus jogadores em momentos de decisão e lembrou que toda a campanha feita pelo Vasco no decorrer das competições comprovam a força do elenco. Nesta quarta-feira, o Cruz-Maltino entra em campo, às 21h50, em São Januário contra o Lanús (ARG), pelas oitavas de finais da Copa Santander Libertadores.
- É claro que é uma coisa que a gente tem que ter atenção e a conversa com eles é fundamental. A campanha até aqui vem sendo muito boa e falo com eles que é isso o que vale. Não tenho preocupações. Conversei, por exemplo, com o Fagner sobre isso. A conversa que tivemos (com elenco) foi boa, do que fizemos contra o Botafogo, o que erramos, que não somos assim dentro de campo. A resposta para o resultado temos que dar imediatamente decretou o treinador.
Cristovão salientou a importância do papo dentro do vestiário, onde todos tem o direito de expor suas análises.
- Nessas conversas existe um exercício de humildade muito grande e de reflexão. Expomos o que é importante. Assumir o que não acertamos e mostrar o que deveríamos ter feito.
Já Fernando Prass não vê um aumento na pressão sobre o elenco e a comissão técnica por um bom resultado na competição continental. O camisa 1 lembra que a cobrança seria a mesma caso o Vasco tivesse conquistado o título da Taça Rio.
- Eu não penso assim. A pressão sempre existe. Se tivéssemos ganho do Botafogo teríamos a mesma cobrança para jogar a Libertadores. O exemplo foi a Copa do Brasil. Fomos campeões e pegamos o Figueirense em seguida. A torcida nos cobrou durante a partida por não termos vencido. Quando mostramos um bom futebol, a torcida irá cobrar esse bom desempenho. Qualquer queda podemos ser criticados lembrou.