Faltam dez dias para o fim do contrato de empréstimo de Carlos Alberto com o Vasco. A diretoria se movimenta e busca possibilidades para realizar o desejo de todos, que é a permanência definitiva do jogador no clube. Esta semana será decisiva para isso. Como um novo empréstimo a grande meta do clube é considerado impossível, resta convencer parceiros a arquitetar a compra dos direitos do jogador.
O Werder Bremen se vê numa sinuca de bico. Carlos Alberto foi um dos maiores investimentos do clube alemão, mas o retorno não foi dado nem em campo, nem fora dele. Resta apenas um ano de contrato e, se uma venda não for concretizada agora, em dezembro o apoiador estará livre para assinar um pré-contrato com qualquer clube no mundo. Dessa maneira, sairá de graça. O retorno para jogar também não agrada, já que o próprio Carlos Alberto manifestou publicamente o desejo de permanecer no Vasco.
Ciente disso, a diretoria luta para arrumar parcerias e levantar uma quantia próxima do investimento feito pelos alemães. Especula-se que o valor seria de aproximadamente R$ 8 milhões. Comentou-se, também, que parte do dinheiro da venda do volante Souza ao Porto poderia ser utilizado na composição financeira para manter Carlos Alberto.
O próprio jogador brinca e diz que estava torcendo por isso. Mas a diretoria vascaína descartou essa possibilidade, confiando nos investidores e na Penalty, fornecedora de material esportivo do clube, além de patrocinadora do apoiador.
Acho que a possibilidade é grande. Estamos mantendo conversas e buscando os investidores. A realidade é que o Vasco, sozinho, não pode adquirir ninguém de maneira definitiva. Mas as opções vistas são muito boas, afirmou o presidente Roberto Dinamite.
Carlos Alberto não esconde de ninguém a preocupação com a indefinição. No entanto, desta vez, ele preferiu se manter alheio e deixar o assunto para a diretoria e seu empresário.
Estou um pouco afastado e quem está tratando desse assunto é o meu agente. Espero que seja feito o melhor para as partes. É claro que quero continuar e participar do Brasileiro sem risco de lesões, disse.