Vasco confia no Caldeirão de São Januário para ferver o Cruzeiro

Em tempos de Flamengo e Fluminense preocupados com a falta de um estádio depois do fechamento do Maracanã para as obras da Copa do Mundo, o Vasco valoriza o bom e velho São Januário como porto seguro. Nele, a torcida tem feito a diferença e a sua média de público na Série A deste ano é a maior desde 2004. Com a promessa de um caldeirão pulsante, o time encara o Cruzeiro neste sábado, às 18h30, com a expectativa de derrubar um adversário direto na briga pelo G4. Acompanhe os lances da partida em tempo real pelo LANCENET!.

Desde que iniciou a arrancada no período pós-Copa do Mundo, o Vasco tem atuado com a torcida ao seu lado na Colina Histórica. Difícil é saber o que veio primeiro, o apoio ou a ascensão. Certo mesmo é que aproximadamente 20 mil vascaínos compareceram aos jogos do time como mandante. Para efeito de comparação, em 2008, ano do rebaixamento, a média foi de cerca de 13 mil.

– Acredito que São Januário possa fazer a diferença ao nosso favor. Aqui, temos de vencer. Sempre foi assim, tanto nos meus tempos de jogador, quanto como treinador – afirmou Paulo César Gusmão.

Para este sábado, a expectativa é novamente de casa cheia, muito por conta do retorno de Carlos Alberto ao time titular depois de atuação de gala contra o Fluminense, no Maracanã. A partida será importante para o camisa 19 apagar a má impressão deixada na última vez em que atuou na Colina. Contra o Vitória, o jogador foi expulso ainda no primeiro tempo após aplaudir uma decisão da arbitragem e por pouco não colaborou para a perda de pontos importantes.

– Eu estou motivado demais para esta partida. Estou vivendo uma ansiedade boa. Eu adoro atuar aqui dentro e São Januário pode ser um diferencial no campeonato. Com todo respeito ao Cruzeiro, mas só quem pode colocar o pé no sofá aqui dentro somos nós – disse o capitão.

Motivos não faltam para o torcedor deixar o caldeirão ferver esta noite. Longe de ser temível fora de casa, o Vasco precisa dos três pontos em São Januário para que o estádio possa, em 2011, após dez anos, receber novamente um jogo da Libertadores.