Todo mundo aqui no clube só pensa nisso! A frase acima é de um alto cardeal vascaíno e simboliza o quanto o Vasco está mobilizado pelo patrocínio da Eletrobrás. O acordo deveria ter sido assinado há um mês, mas após sucessivas reuniões a diretoria vascaína acredita que a solução deve sair já nesta quinta.
Depois do baque ao saber que o valor necessário para o clube ter as Certidões Negativas de Débito (CND) na verdade é de cerca de R$ 8 milhões (já com a correção da taxa de juros), ao contrário dos R$ 5,5 milhões previstos anteriormente, o Vasco arregaçou as mangas.
A diretoria sabe que há duas possibilidades de conseguir as CNDs. Uma, claro, é o pagamento integral da dívida, hipótese palpável. Outra é o escalonamento do valor, medida que deve ter autorização judicial e é considerada possibilidade difícil de ser alcançada. Segundo o LANCE! apurou, o Vasco garante ter em mãos R$ 6 milhões, recursos captados em diferentes fontes.
Metade desse valor virá de um empréstimo concedido pela CBF. Os outros R$ 3 milhões foram conseguidos com participações de empresas contactadas e do fundo de investimento comandado pelo empresário Carlos Leite, influência forte no futebol do clube atualmente.
Faltam ainda R$ 2 milhões para o Vasco conseguir as CNDs. Os dirigentes estão otimistas em conseguir esse valor até quinta-feira e liberar o patrocínio de 14 milhões/ano da Eletrobrás, e salvar o clube de uma possível e indesejável asfixia financeira.