A diretoria do Vasco parece mesmo interessada na contratação do executivo Alexandre Mattos, bicampeão brasileiro tanto pelo Cruzeiro e pelo Palmeiras.
O mineiro já foi sondado para saber da possibilidade de assumir o departamento de futebol substituindo, Pássaro, demitido após o fiasco na Série B.
Não há decisão tomada, outros nomes estão sendo sugeridos, mas espero que desta vez o presidente Jorge Salgado acerte na escolha.
Porque a saída do jovem Pássaro, levando a reboque o técnico Fernando Diniz, oferece ao presidente a possibilidade de corrigir um erro quase imperdoável.
A aposta num executivo em início de carreira, sem conhecimento técnico, prestígio com o mercado e resultados expressivos, minou o primeiro ano da gestão.
E isso custará aos cofres do clube, no barato, mais de R$ 100 milhões em receitas de TV – fora as perdas intangíveis.
A dispensa de Fernando Diniz talvez seja o fato a lamentar.
Mais pelo que ele representa em termos conceituais, do que pelo pouco que pôde fazer nesta curta passagem por São Januário.
O problema é que o Vasco sofreu treze gols nos últimos cinco jogos (média de 2,6), e os últimos sete o condenaram.
Diniz tem convicções muito personalistas sobre os conceitos táticos de uma partida de futebol.
E amargará insucessos enquanto não as rever em nome da maior competitividade de seus times...