Para conseguir convencer Juninho a renovar o contrato por pelo menos mais seis meses, a diretoria do Vasco precisa arrumar a casa, quitar os salários atrasados, oferecer um novo planejamento financeiro para a próxima temporada e, o mais importante, injetar dinheiro em caixa o quanto antes. A prioridade é conseguir o dinheiro da venda de Diego Souza para o Al-Ittihad (cerca de R$ 5 milhões), da Arábia Saudita, a liberação de cerca de quantias retidas na Receita Federal e um novo patrocinador master para o lugar da Eletrobrás.
Depois de uma semana no Catar, onde esteve para resolver problemas particulares, Felipe também buscou novos investidores para o Vasco. Segundo informações, o lateral-esquerdo, que se reapresentará nesta terça-feira à tarde com o restante do grupo, trará notícias animadoras à diretoria.
Ele se reuniu com alguns xeques do grupo Qatar Investment Authority (QIA), que administra o dinheiro arrecadado do petróleo. A empresa também toma conta do Al Sadd, clube que o maestro defendeu e tem ótima relação até hoje. Para atrair o interesse dos xeques, o camisa 6 lembrou que o Vasco é um dos grandes clubes do Rio, cidade-sede da final da Copa do Mundo, em 2014, e sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
Outra manobra estudada em São Januário para tentar vencer a crise financeira é reduzir consideravelmente o número de jogadores no grupo. Atualmente com 37 atletas, a intenção é ter um elenco com 28 nomes em 2013.
Enquanto a diretoria do Gigante da Colina corre atrás de encontrar soluções para satisfazer Juninho, outros clubes já acenaram com a possibilidade de contratar o Reizinho. A proposta financeira do Atlético-MG é bem superior.