O empate por 1 a 1 com o ASA de Arapiraca não foi o resultado esperado pelo Vasco da Gama na partida de ida da segunda fase da Copa do Brasil. As dificuldades encontradas em Maceió têm explicação: as dimensões do gramado do Estádio Nelson Feijó, que facilitaram a marcação do time nordestino e complicaram o toque de bola dos cariocas.
\"A gente queria eliminar o jogo de volta, o objetivo era esse. A equipe lutou, teve inúmeras dificuldades por ser um campo um pouco menor. O ASA estava mais acostumado com isso\", disse o técnico Vagner Mancini, lamentando o fato de o time não ter vencido por dois ou mais gols de diferença, o que garantira a vaga de forma antecipada.
\"Jogar aqui não é fácil por causa das dimensões do gramado. A proposta deles era de marcação e, para piorar, saímos atrás no placar. Demoramos para fazer a transição da defesa para o ataque, e aí eles voltavam rápido para marcar\", explicou o goleiro Fernando Prass, antes de relevar o tropeço fora de casa: \"Dos males, o menor. Saímos com um empate\".
Desta forma, o Vasco garante a classificação na partida de volta, em São Januário, se vencer ou empatar sem gols. Novo 1 a 1 leva a decisão para as penalidades. Mesmo com o resultado ruim, Vagner Mancini fez questão de elogiar o elenco pela postura apresentada - antes do jogo, ele pediu que o time fosse \"guerreiro\" ante o ASA.
\"Temos que exaltar a entrega dos jogadores, que, no segundo tempo, foram bem melhores do que no primeiro tempo. Tomamos um gol bobo em um erro de posicionamento e o ASA voltou para a etapa final mais na defesa. Mas vi um time aguerrido, buscando o gol o jogo todo e se entregando\", analisou o treinador cruzmaltino.