O nome é o mesmo. O escudo e as cores, também. Até a pouco usual faixa diagonal preta em uma camisa predominantemente branca está presente.
O Vasco da Gama da África do Sul parece até irmão gêmeo do seu homônimo brasileiro. E, assim como o time carioca, está atualmente na segunda divisão do seu país.
E se o momento dos dois clubes está longe de ser dos melhores, chegou a hora de eles se unirem em uma parceria que ajude ambos a contornar a situação difícil.
Pelo menos, essa é a proposta do presidente do Vasco sul-africano, Mário Ferreira.
“Por enquanto, não existe nenhuma ligação entre nós. Mas seria ótimo estabelecermos algum tipo de parceria ou uma relação de cooperação mútua, principalmente na formação de jogadores e no intercâmbio de ideias”, disse o dirigente.
O encontro com Eurico Miranda para aproximar os clubes ainda é apenas um desejo. Mas a diretoria do time sul-africano não esconde a admiração pela equipe brasileira.
O Vasco sul-africano foi fundado em 1980 por imigrantes portugueses que moravam em Parrow, subúrbio da Cidade do Cabo.
O nome do clube é uma homenagem ao navegador português que passou pela região no final do século 15. Todo o resto foi copiado do Vasco que já existia, ou seja, o time do Rio de Janeiro.
“Demos esse nome porque o nosso foi o primeiro clube português no Cabo”, explica Ferreira.
A tradição portuguesa continua forte no Vasco da Cidade do Cabo, tanto que dois dos últimos quatro treinadores da equipe eram da colônia lusitana da África do Sul. O capitão do time, o meia-atacante Roberto Espírito Santo, também.
O time nunca foi campeão sul-africano e conquistou títulos apenas na segunda e na terceira divisão. Sua última passagem pela elite terminou em 2011, quando foi o penúltimo colocado da competição.