Guarín foi a São Januário na quarta-feira e recebeu o carinho da torcida durante a partida contra o Oriente Petrolero. Talvez o calor humano tenha sido o que faltava para o volante acertar a permanência no Vasco. O clube deve anunciar nesta sexta-feira a assinatura de um novo contrato com o jogador, com duração de dois anos.
Quinta-feira, ele esteve no CT do Almirante para a realização de exames médicos. Ele se saiu vitorioso na mesa de negociação — o clube queria um contrato de um ano, afinal, o colombiano completa 34 anos em junho. Guarín bateu o pé e conseguiu contrato maior, algo que nem o argentino Maxi López arrancou em 2019.
Há razões técnicas para tamanha valorização. Guarín traz com ele experiência que falta ao grupo atual — na lista de 22 relacionados para a estreia na Sul-Americana, 12 tinham 21 anos ou menos. São anos de futebol europeu e Copa do Mundo no currículo. Será importante para dividir responsabilidades com os mais velhos, como Fernando Miguel e Leandro Castan.
Além disso, há expectativa de evolução do Vasco nas finalizações de fora da área. A falta de eficácia do time nas conclusões foi novamente um problema contra o Oriente Petrolero, e Guarín, ano passado, marcou três gols em 12 jogos, dois deles em chutes de média ou longa distância.