Quando entrarem em campo na noite desta quarta-feira, pela primeira fase da Copa Sul-Americana, Vasco e Atlético Paranaense estarão escrevendo mais um episódio da história do confronto. Pela primeira vez, os dois times se enfrentarão por uma competição internacional, o que era algo difícil de se imaginar duas décadas atrás. De fato, o confronto entre o Furacão e o Gigante da Colina tem crescido em importância ano após ano.
Na última década, o time de Curitiba tem se tornado um adversário indigesto para o rival do Rio de Janeiro. Até 1995, os vascaínos haviam enfrentado o Rubro-Negro do Paraná 12 vezes. O saldo, então, era mais do que favorável: oito vitórias, três empates e apenas uma derrota. Entretanto, desde que voltou para a Série A, em 1996, o Atlético tem dificultado as coisas. Em 17 jogos, foram nove vitórias cariocas, dois empates e seis triunfos paranaenses.
De fato, o crescimento do Atlético no futebol brasileiro é notório. Desde 1999, quando conseguiu vencer o Cruzeiro na seletiva para a Libertadores do ano seguinte, o Furacão tem feito boas campanhas com freqüência. O título brasileiro de 2001 e o vice em 2004, além do segundo lugar na Libertadores de 2005, comprovam a ascensão.
Se o assunto é Arena da Baixada, os vascaínos têm motivos de sobra para respeitar o rival. Há dois anos, pelo Brasileiro, a goleada por 7 a 2 a favor do time da casa foi a maior sofrida pelo Vasco na história dos Brasileiros. No ano passado, mais uma derrota em jogo de muitos gols, mas, pelo menos, com uma participação maior dos vascaínos: 6 a 4 para o Atlético Paranaense.