Rio - Com trajetórias recheadas de conquistas, Botafogo e Vasco disputam o título do returno do Cariocão neste domingo, às 16h, para somar mais uma: a Taça Rio, que representará a vaga na final do campeonato e será o primeiro troféu erguido - por qualquer dos lados - no Engenhão.
Até hoje, o Glorioso ficou pelo caminho em duas semifinais. Em 2011, contra o Flamengo, e este ano, com o Fluminense, em duas decisões por pênaltis na Taça GB.
A primeira taça que levantei foi no Maracanã. Aliás, foram quatro (duas Taça Rio, uma Taça Guanabara e um Estadual). Óbvio que levantar um troféu na sua casa tem um significado diferente, mas acho que isso não vai entrar em campo, disse o presidente do Botafogo, Maurício Assumpção.
Em São Januário, o Vasco terá mais uma oportunidade de acabar com um incômodo retrospecto em jogos decisivos no Engenhão. O time foi campeão da Copa do Brasil fora de casa. Na Taça Rio de 2011, perdeu a decisão para o Flamengo e bateu na trave no Brasileirão contra o mesmo adversário, terminando a competição a apenas dois pontos atrás do Corinthians. Nesta temporada, o Gigante teve nova oportunidade de levantar um troféu no estádio, mas acabou derrotado pelo Fluminense na final da Taça Guanabara por 3 a 1. Por isso, o treinador sabe que o time está no caminho certo, mas que ainda falta um detalhe para conquistar o título.
Para consolidar essa boa fase que a gente vive, falta isso. Temos disputado as competições entre os primeiros. A gente conversa e trabalha nesse sentido. A partir do momento que você vem nessa sequência, uma hora vai ganhar. Falta apenas um detalhe e é isso que buscamos. Estamos bem para a decisão, garantiu Cristóvão.
Além do desejo da primeira taça no estádio, o elenco alvinegro pode entrar para história por conquistar o segundo título carioca invicto do clube. O primeiro e único é o de 1989, após o jejum de 21 anos, no gol inesquecível de Maurício.
Nossa campanha precisa de encerramento com chave de ouro. Por isso, não posso falar que este campeonato pode ser comparado a outras campanhas gloriosas. Só posso dizer que estamos muito a fim de conseguir, afirmou Oswaldo de Oliveira, que usa a estatística até como motivação em conversas com os seus jogadores.
Todo exemplo vitorioso é muito bem-vindo. É um momento que mexe muito com as pessoas e desestabiliza. Tem que saber lidar e procurar meios de fazer uso, argumentou o treinador.