A negociação entre o Vasco e o Guarani pelo atacante Leandrão esfriou nos últimos dias, porém, o tema pode voltar à tona por conta de uma nova proposta que o Bugre pode fazer pelo jogador, que não vem sendo aproveitado em São Januário. O acordo entre as partes, que esteve muito perto de acontecer, desandou porque os campineiros não queriam receber o atleta por empréstimo até o fim do ano, conforme exigência do Cruz-Maltino. A ideia dos paulistas era contar com o centroavante somente até o fim de novembro, quando se encerra a Série C do Campeonato Brasileiro.
Ao longo desta semana o técnico do Guarani, Marcelo Chamusca, conversou com os dirigentes e pediu um esforço extra por Leandrão, de 32 anos. O Bugre precisa de uma referência no ataque e vem encontrando dificuldades no mercado. Assim, a diretoria campineira faz as contas para ver se mais um mês de salário teria tanta influência assim no orçamento diante de uma boa oportunidade de negócio.
Leandrão foi contratado pelo Vasco no ano passado, durante o Campeonato Brasileiro, onde chegou a ser titular e marcou alguns gols importantes, como o único da vitória de 1 a 0 sobre a Ponte Preta, que marcou uma arrancada do time da Colina na competição. Porém, terminou o ano em baixa e foi emprestado ao Boavista para a disputa do Campeonato Carioca. Retornou e foi relacionado em algumas ocasiões, mas perdeu novamente espaço com as contratações de Éderson e Junior Dutra, que estavam no futebol árabe. O Cruz-Maltino ainda conta para o setor com Thalles, revelado nas categorias de base.
Dentro de campo o elenco segue se preparando para a sequência da Série B do Campeonato Brasileiro. O próximo compromisso, porém, será apenas no dia 20 de agosto, o sábado da próxima semana, diante do Sampaio Corrêa, no Estádio Kléber Andrade, em Cariacica (ES), pela 20ª rodada da competição.
Fora de campo o Vasco, assim como o Vila Nova, foi multado em R$ 5 mil pela confusão entre torcedores do clube em maio, em partida disputada em Brasília (DF) pela Série B do Campeonato Brasileiro. Naquela ocasião o confronto precisou ser interrompido porque, com o tumulto, gás de pimenta foi atirado, dificultando a respiração dos atletas e do trio de arbitragem, que relatou o ocorrido.
O volante Diguinho, que foi expulso no jogo, acabou absolvido, uma vez que ele apenas tentou apartar a briga e acabou recebendo o cartão vermelho sem merecimento. O jogador chegou a ser conduzido à delegacia por uma suposta agressão a um policial, sendo liberado em seguida.