Guarín viajou definitivamente para a Colômbia no final de julho. Em 5 de agosto, o presidente Alexandre Campello confirmou publicamente a decisão do Vasco de rescindir o contrato do jogador, que não retornou ao Rio por conta de um problema particular. Mais de um mês depois, porém, o rompimento ainda não foi assinado e oficializado.
Neste período, as partes negociaram a melhor forma de findar o vínculo que vai até 26 de setembro de 2021. Houve avanço para chegar a acordo, o que deve ocorrer em breve, em dois pontos principais: financeiro e garantia de que o atleta não atuará em nenhum outro time brasileiro.
No que diz respeito ao dinheiro, Guarín e Vasco precisavam definir como ficaria a remuneração referente aos dias nos quais o atleta não treinou. O clube deu todo o suporte para ele resolver a questão pessoal, porém, entende que não deveria pagar por dias não trabalhados por estar na Colômbia. Além disso, fez questão de incluir uma cláusula com o objetivo de impedir que o meio-campista, caso tenha interesse, tenha dificuldade de defender outro time brasileiro. Neste caso, se o fizesse, teria de pagar uma multa.
Guarín estreou pelo Vasco em outubro de 2019, ano em que disputou 12 jogos e marcou três gols. Na atual temporada, após longa negociação para permanecer no clube, participou de apenas três partidas. Apesar da curta passagem por São Januário, o jogador tatuou a cruz de malta em seu braço.