O prejuízo que os 20 clubes do Campeonato Brasileiro sofrem por conta dos jogos sem público já ultrapassa a casa dos R$ 12 milhões antes mesmo do fim do primeiro turno da competição. O levantamento feito pelo blog leva em conta os boletins financeiros que foram enviados pelos mandantes para a CBF até a rodada 17.
Os documentos consideram custos como pagamento da equipe de arbitragem, despesas operacionais do estádio, segurança, ambulância e controle de dopagem. Normalmente, eles seriam cobertos com a renda obtida pela venda de ingressos de cada partida.
Como acontece desde o início do Nacional, Fluminense e Flamengo lideram a tabela - os dois não têm estádio e precisam arcar com altos custos do Maracanã, que custa quase R$ 200 mil por jogo. Eles são seguidos por Botafogo e Atlético-MG, que vivem situação semelhante e precisam arcar com os custos de Nilton Santos e Mineirão, respectivamente.
O Sport não envia o detalhamento completo e conta com a conivência da CBF, mesmo que a prática vá contra a transparência pedida pelo Estatuto do Torcedor. O clube do Recife só coloca no boletim o gasto com seguro, que não chega nem aos R$ 10.
Outra observação é para o caso do Palmeiras. Como não pôde usar seu estádio para enfrentar o Santos, o Alviverde precisou gastar R$ 130 mil para jogar no Morumbi. Em tese, de acordo com o contrato firmado com a WTorre, esse valor deve ser subtraído do total e pago pela construtora.
Confira o ranking completo por prejuízo total:
TOTAL: R$ 12.051.163,28