Fornecedora de material esportivo do Vasco desde 2009, a Penalty pode se beneficiar da falta de concorrentes para seguir vestindo o clube de São Januário em novo vínculo. O contrato entre o clube e a empresa de material esportivo recebe, desde 2012, questionamentos e pedido de auditoria por parte do Conselho Fiscal vascaíno. O vínculo com o Vasco termina no fim de junho e as primeiras conversas começaram para discussão de valores e uma possível renovação.
Assinado em 2009, o contrato previa a construção da loja de São Januário - um custo estimado de R$ 3 milhões - e um vínculo de cinco anos, com R$ 64 milhões por todo período - porém, com desconto de cerca de R$ 8 milhões dívida antiga do Vasco, pela rescisão contratual. Porém, já no trabalho realizado para observar as contas de 2011, o Conselho Fiscal vascaíno viu irregularidades na prestação de contas e na falta de transparência no repasse de royalties e determinou a contratação de uma auditoria. Uma das maiores empresas do ramo no país, a KPMG chegou a ser contratada no fim de 2012, mas o Conselho Fiscal nunca teve conhecimento do resultado deste trabalho. Agora, segundo o vice-presidente de finanças, Jayme Lisboa Alves, este trabalho está sendo feito.
- Eles (Conselho Fiscal) reclamavam da questão dos royalties, só isso, mas estamos trabalhando para apresentar no novo balanço. A auditoria está sendo feita - contou o vice de finanças.
O diretor-geral do Vasco, Cristiano Koehler, lembra que houve apenas sondagens de outras marcas, mas nenhuma proposta oficial até o momento.
- Existe a nossa conversa com o fornecedor (Penalty) como acontece em todo término de contrato. Vamos buscar o que for melhor para o Vasco. A continuidade ou não vai depender da proposta deles - disse Koehler.