A Copa Sul-Americana começa amanhã para o Vasco, contra o Palmeiras. Com a vaga garantida na Copa Santander Libertadores, prêmio principal da competi ção, o título poderia sera única ambição, mas os jogadores preferem pensar no futuro. Em São Janu ário, todos classificam o torneio como fundamental e voltam aos tempos de escola para ter sucesso no que chamam de vestibular para a maior competição das Américas.
Veteranos de respeito, Juninho e Felipe tem tudo para ensinar com maestria a calouros como Rômulo e Anderson Martins os caminhos a serem percorridos até o sucesso da aprovação. Outro estudante que pretende aprender com a dupla é Bernardo.
Apesar de compor o elenco do Cruzeiro que disputou a Liberta em 2009 e 2010, ele é quase um novato, já que foi reserva nas duas situações e quer aprender na Sul-Americana.
Esse jogo contra o Palmeiras já será importante e é o começo deste vestibular para nós, jogadores. O ritmo da Sul-Americana é o mesmo da Libertadores, a pegada é forte.
O camisa 31 vai um pouco além do confronto contra o Verdão e já mira os duelos contra outros rivais sulamericanos nas demais fases, citando as possíveis pedras no caminho.
Se passarmos de fase, poderemos enfrentar jogos no Equador, que tem altitude, ou também dificuldades em outros países. Realmente é uma competição complicada.
Reserva no São Paulo em 2008, Eder Luis amadureceu e atualmente é um dos líderes e referência para os demais calouros em São Januário.
Ele defende o discurso de Bernardo e aposta na experiência conseguida com a atual competição.
Se passarmos, enfrentaremos times de fora do país e teremos uma noção maior do que encontraremos pela nossa frente ano que vem.
Como qualquer professor exigente, Ricardo Gomes espera uma nota alta de seus vestibulandos no primeiro simuladão antes da prova final.
(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)