O Vasco enviou, nesta sexta-feira, um ofício ao presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Fonseca, em resposta aos questionamentos feitos por membros da oposição em relação ao contrato de garantia do empréstimo-ponte de R$ 70 milhões da 777 Partners.
Nesta quinta, os sócios Leonardo Rodrigues e Márcio Magalhães e os beneméritos João Carlos Nóbrega e Rafael Landa protocolaram um ofício da secretaria de São Januário, endereçado a Carlos Fonseca, com cópia para o presidente Jorge Salgado. Eles alegam falta de transparência e questionam pontos como a data da assinatura e as garantias do empréstimo.
O documento enviado nesta a Carlos Fonseca, assinado pelo presidente Jorge Salgado e pelo VP Jurídico Zeca Bulhões, esclarece alguns pontos levantados por dois sócios e dois beneméritos, em relação à data da assinatura de contrato e das garantias do empréstimo.
- Os notificantes parecem confundir instrumentos contratuais distintos, bem como demonstram desconhecimento do funcionamento do processo de contratação de empréstimos e da aplicação das normais da Fifa que tratam do TPO e do TPI, razão pela qual não procedem as alegações feitas no ofício – diz trecho do documento enviado nesta sexta pela diretoria administrativa.
Entre os principais questionamentos do grupo de opositores está a data da assinatura do contrato, além do fato de a opção de compra de jogadores do Vasco que teriam sido dadas a 777 Partners, e não ao Genoa, o que supostamente violaria as regras da Fifa.
Consultada pelo ge, nesta quinta, a diretoria do Vasco informou que há dois contratos assinados com a 777: o de empréstimo e o de garantia fiduciária - foi a este que os opositores tiveram acesso. O documento funciona como uma garantia de como a 777 receberia de volta os R$ 70 milhões caso a SAF não fosse aprovada e caso o Vasco não conseguisse pagar nos termos estabelecidos no contrato de empréstimo.