As propostas oficiais já estão nas mãos do Benfica-POR há cerca de dez dias. O Vasco crê que fez tudo o que foi pedido para atender às expectativas dos detentores dos direitos econômicos de Eder Luis e Fellipe Bastos. Ainda assim, a um passo de fechar um novo patrocínio para a camisa, o alívio que mais um aporte de dinheiro daria é tratado como um diferencial para que as dívidas imediatas com o elenco sejam pagas e para que as negociações sejam concluídas.
A churrascaria Porcão é o alvo da diretoria, desde que o arquirrival Flamengo desistiu do acerto pelo fato de o conselho deliberativo não ter aprovado que o símbolo da empresa, um porco, estampasse o uniforme, na semana passada. As tratativas vêm andando rapidamente, até porque os valores se assemelham aos oferecidos aos rubro-negros: R$ 2,5 milhões para o restante da temporada, além de R$ 500 mil de consumo na rede. Faltam detalhes menores do vínculo e a definição de onde a logomarca será exposta: nas mangas ou na altura do omoplata.
O técnico Cristóvão Borges entende a postura de dar uma pausa nos reforços para o time para organizar as finanças - o clube deve depósito de FGTS e um mês de salários. Mas não nega que ainda quer um atacante para revezar com Alecsandro quando necessário.
- Temos uma base formada no ano passado, perdemos alguns jogadores, conseguimos substituir alguns casos, mas ainda falta. Como o Tenório só deve retornar lá para agosto, o Alecsandro está sobrecarregado, jogando todas as partidas Quanto o tiro, tenho que improvisar. É uma posição em que estamos de olho. É bom resolver esse problema, e acho que essa entrada de recursos será importante. Daqui a pouco, creio que na semana que vem, teremos uma certeza sobre aqueles que vão renovar o contrato. Os contatos e as pesquisas seguem, só vamos ter cautela - afirmou Cristóvão, que teme por um desmanche, embora esteja confiante.
- Até temo, mas não vai acontecer. E estamos nos precavendo. Nossas campanhas foram boas, vai depender do que oferecerem para o Vasco, porque os jogadores estão valorizados. Romulo, Dedé, todos sabem. Mas, tirando os casos do Allan, Jumar e o do Anderson Martins, esse no ano passado, agora a diretoria tem autonomia para negociar e conseguiria um valor alto - avaliou o comandante, a respeito de o Cruz-maltino deter os direitos deles.
Além de Eder Luis e Fellipe Bastos, que têm tudo para ficar sob um compromisso de três anos, Juninho também é a incógnita deste meio de ano. O meia está inclinado a seguir até o fim do Campeonato Brasileiro e não vai se aposentar. Cabe às partes chegarem a um denominador nos próximos dias. O Reizinho já demonstrou irritação com o vazamento de informações.