Nos últimos 20 dias, o Vasco teve seis jogadores contaminados pela Covid-19: Bruno César, Bruno Gomes, Vinícius, Ricardo, Werley e Breno.
Casos que coincidem com o início da preparação do time para a disputa do Brasileiro.
Mas os testes positivos dos três últimos, anunciados depois dos exames no sangue coletado na segunda-feira, aumentaram a preocupação em São Januário.
Porque o gerente André Mazzuco e dois massagistas também foram infectados.
O executivo e um dos massagistas estiveram com a delegação em Goiânia para o jogo contra o Goiás, pela Copa do Brasil, há uma semana.
Mas o outro profissional e o zagueiro Breno ficaram no Rio de Janeiro e circularam pelo clube com os jogadores não relacionados.
Por isso é grande a preocupação para novos testes positivos nos exames que serão feitos na sexta-feira, 48 horas antes do jogo contra o Athlético-PR, domingo.
O medo maior é que a viagem a Goiânia possa ter provocado um contágio em massa no elenco vascaíno.
Extraoficialmente, a cidade tem quase 35 mil casos de Covid-19 registrados.
E a vitória sobre o Goiás na disputa por cobranças de pênaltis, festejada efusivamente no campo e no vestiário, agora deixa dúvidas.
Os jogadores foram testados no dia seguinte para o clássico contra o Fluminense, no sábado, mas os novos infectados só foram detectados na segunda-feira.
Isso me faz pensar o quão grande é a chance de eles terem disputado o clássico, já infectados.
E a concluir que este protocolo da CBF não é tão seguro quanto parece.
E tomo como exemplo também o caso do goleiro César, do Flamengo, também diagnosticou a doença.
Ele esteve em campo domingo, na Vila Belmiro, enfrentando o Santos, e no dia seguinte fteve sangue coletado para o novo exame.
Pode ter se contaminado entre a noite de domingo e a tarde de segunda, pouco provável.
César já estava infectado, viajando, frequentando o vestiário, se concentrando com os companheiros e jogando.
Seja lá como for, os próximos exames poderão apontar novos casos também no Flamengo...