A cada rodada que passa, as máquinas de calcular são acionadas no Vasco. Tudo para que o clube inicie sua reação na disputa do Campeonato Brasileiro. Passadas quatro rodadas do início do segundo turno, o time ainda não conseguiu vencer. Se for acrescentado o empate em 0 a 0 com o Atlético-PR, na última rodada do primeiro turno, a soma sobe para cinco partidas consecutivas. Estacionado nos 24 pontos, mas ainda dependendo exclusivamente de si, o Vasco precisa de oito vitórias nas 15 rodadas que faltam para respirar livre no fim.
Para se ter uma ideia do tamanho do problema, no primeiro turno, nas quatro primeiras rodadas, o Vasco havia somado seis pontos, com vitórias sobre Portuguesa ( 1 a 0) e Atlético Mineiro ( 2 a 0). Ou seja, somou seis pontos contra zero no returno. Consciente de que a situação não é favorável, e que a pressão por sua demissão é grande, o técnico Dorival Júnior aposta suas fichas na crença de que o time, montado durante a competição, já está encontrando uma maneira de jogar — e que vai começar a produzir resultados positivos.
Segundo o treinador, a equipe tem jogado de igual para igual com os adversários, mas não está sabendo aproveitar as oportunidades. Ele acredita que, se isso acontecer contra o Bahia, amanhã, às 16h, na Fonte Nova, novos bons resultados virão em seguida.
Para a partida na Bahia, o técnico vai contar com Juninho, poupado no meio da semana da partida contra o Goiás, pela Copa do Brasil, e com André, que não pôde enfrentar a equipe goiana por já ter participado da competição, defendendo o Santos. No mesmo caso, está o zagueiro Rafael Vaz, que já atuou pelo Ceará. Uma troca no gol não está descartada, com nova chance para Alessandro ou Diogo Silva.
A diretoria pagou ontem um mês de salários, de dois em atraso, aos jogadores. Uma forma de dar um alento ao grupo na hora em que os resultados precisam aparecer, sob pena de nova crise tomar conta de São Januário.