Vasco foi o time que mais investiu em reforços até o momento

O mercado de transferências do futebol brasileiro está agitado. Após o fim da Copa do Mundo, os clubes da Série A passaram a se movimentar mais intensamente a fim de trazer novos nomes para os respectivos elencos para a disputa dos campeonatos de 2023. Ao todo, os times da elite já anunciaram 92 contratações para o próximo ano.

Com 12 reforços (veja lista completa no fim da matéria), o Goiás é quem mais anunciou novos jogadores para seu plantel para a próxima temporada. Cruzeiro (11), Bahia (8) e Grêmio (8) aparecem em seguida com muitas contratações para 2023.

Os quatro clubes que subiram para a elite chamam a atenção por serem os times com maior investimento em novos nomes para o elenco em 2023: Vasco, Grêmio, Cruzeiro e Bahia foram os que mais gastaram, nesta ordem. Impulsionado economicamente pela 777, o Vasco lidera o ranking com R$ 43,2 milhões a serem pagos no total.

O lateral Lucas Piton, ex-Corinthians, foi o mais caro: 16,6 milhões de reais. O Vasco ainda acertou o pagamento de 16 milhões de reais ao São Paulo pelo zagueiro Léo. E outros 10,6 milhões ao Kashiwa Reysol, do Japão, para contar com o atacante Pedro Raul até o fim de 2025.

O Grêmio vem logo abaixo, com 32 milhões de reais investidos. Maior reforço desta janela até aqui, Luisito Suárez estava livre no mercado e não precisou de ser comprado. Porém, o Imortal teve que abrir os cofres para contratar Pepê (cerca de R$ 8 milhões) e o meia argentino Franco Cristaldo (R$ 24 milhões).

O terceiro clube com maior investimento foi o Fluminense, com 19,73 milhões de reais. O Tricolor Carioca foi atrás de reforços após garantir vaga na Libertadores de 2023. Já são seis novos nomes: o goleiro Vitor Eudes, os laterais Guga e Jorge, o zagueiro Vitor Mendes, o meia Lima e o atacante Keno. O mais caro deste pacotão foi o jovem Guga, de 24 anos, que custou 1,5 milhões de euros (cerca de 8,3 milhões de reais).

Outro grande expoente desta janela de transferências foi o Cruzeiro, com 16 milhões de reais. Isso tudo por conta de uma única transação. A Raposa acertou um pagamento de 16 milhões ao Palmeiras pelo atacante Wesley, que assinou até o fim de 2026. As outras 10 contratações do time mineiro nesta janela foram sem nenhuma compensação financeira divulgada a outro clube.

De volta à Série A, o Bahia também abriu os cofres para fazer bonito neste ano. Com o poderio financeiro do Grupo City por trás, o Tricolor de Aço fez sua contratação mais cara da história ao se dispor a pagar US$ 2 milhões de dólares (cerca de R$ 10,5 milhões na cotação atual) ao Fluminense para contar com o atacante Biel até o fim de 2028. Os baianos ainda contrataram o zagueiro Marcos Victor por R$ 3,9 milhões e somaram R$ 14,4 mi no total.

Dono da maior receita do futebol brasileiro, o Flamengo pode desbancar os times citados acima caso confirme a contratação de Gerson. O jogador está muito perto de ser anunciado pelo clube após o Olympique de Marseille abaixar a pedida pelo atleta. Os valores giram em torno de 15 milhões de euros fixos (R$ 85 milhões), além de mais 1 milhão de euros (R$ 5,6 milhões) por bônus com expectativa de serem atingidos facilmente pelo volante.

Ou seja, o negócio total pode ultrapassar a barreira dos 90 milhões de reais. Com isso, o Flamengo seria o time com maior investimento em novos nomes da elite. Até o momento, o clube não anunciou ninguém apesar de estar próximo de fechar com Gerson e o goleiro Rossi.

O levantamento abaixo considera apenas os valores divulgados de cada contratação. Os reforços com os valores mantidos em sigilo não entraram na conta. Valores de luvas, extras e salários não foram contabilizados. Os números estão sujeitos à variação em função do câmbio e consequentes alterações no total de cada negócio.

Investimentos em jogadores que já estavam no elenco e foram comprados em definitivo não entraram no ranking. Um exemplo disso foram os 39,6 milhões de reais (7 milhões de euros) pagos pelo Flamengo ao Spartak Moscou para a contratação do lateral Ayrton Lucas. Esses valores não foram contabilizados por não ser um novo jogador para o plantel.