Futebol

Vasco já foi uma pedra no sapato do futebol equatoriano

A evolução do futebol equatoriano tem várias provas. Em 1998, o país chegou à final da Libertadores representado pelo Barcelona de Guayaquil, mas perdeu o título para o Vasco. Dez anos depois, a LDU causou um Maracanazo ao derrotar o Fluminense na decisão do torneio continental e foi ao Mundial de Clubes da Fifa. O Manchester United foi campeão, mas a LDU fez história. Em 2009, voltou a aprontar e conquistou a Copa Sul-Americana diante do mesmo Fluminense. O Equador foi às Copas do Mundo de 2002 e 2006 e tem duas vitórias sobre o Brasil em partidas oficiais, nas Eliminatórias de 2002 e 2006. Parte da colheita recente do futebol equatoriano foi plantado por um brasileiro campeão mundial de 1958: Moacir Claudino Pinto, o reserva de Didi na Suécia.

“O Moacir é muito querido no nosso país. A torcida do Barcelona de Guayaquil é apaixonada por ele. Ele é considerado um dos maiores jogadores da história do clube. Quando se aposentou, começou a ensinar garotos a jogar bola. É uma pessoa carismática”, relata Jaime Antonio Alvarado, radialista da Super K 800, de Guayaquil. Em 2008, reencontrou-se com o grupo da Copa do Mundo de 1958 nas comemorações dos 50 anos do primeiro título mundial da Seleção Brasileira. Ele encerrou a carreira em 1966, aos 41 anos, com a camisa do Barcelona de Guayaquil. Desde então, reside no Equador.

O futebol do Equador é grato a Moacir, mas também venera um técnico montenegrino. Responsável pelas divisões de base do Barcelona de Guayaquil, desde 2008, Dusan Drascovich profissionalizou a Seleção do Equador no início dos anos 1990. Passou seis anos no comando da esquadra tricolor, de 1988 a 1993, fez sucesso, e assim como Moacir, decidiu morar no Equador. “Ele faz um trabalho belíssimo”, conta Alvarado. “Se a nossa seleção é competitiva hoje, devemos em parte a ele”, elogia.

Os técnicos colombianos também estão na lista de gratidão do futebol equatoriano. Francisco Maturana foi o último que conseguiu levar o país às quartas de final da Copa América, em 1997. Hernán Dario Gomez levou o Equador à Copa do Mundo de 2002. Luis Suarez repetiu o feito em 2006.

PRESSÃO Na contramão dos compatriotas, Reinaldo Rueda pode ser demitido hoje. Pressionado, decidiu comandar ontem mais um treino secreto no Estádio Presidente Perón, do Instituto de Córdoba. A única certeza para o jogo de hoje é que o armador Valencia, do Manchester United, não joga. A referência do time sofreu uma lesão no tornozelo contra o Paraguai e não se recuperou. A maior preocupação de Rueda é com os seus laterais. Reasco, com passagem pelo São Paulo, deve ser barrado por Achlier. Na ala esquerda, a dúvida é quanto ao posicionamento de Ayoví. Se optar por Nazareno, Ayoví será armador. O setor também pode ter Minda na vaga do ex-atleticano Edison Méndez.

Confirmado na defesa, o zagueiro Noboa sabe da obrigação de vencer o Brasil, mas não se desespera. “Vamos mostrar que podemos jogar bem e ganhar. Já vencemos o Brasil duas vezes e podemos voltar a vencê-los”, avisa o jogador do Rubin Kazan, da Rússia. Na Copa América, no entanto, o adversário de hoje jamais venceu o Brasil: foram 11 derrotas e um empate em 12 jogos.

Fonte: Superesportes
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