O presidente do STJD, Flavio Zveiter, rejeitou pela segunda vez a ação do Vasco para obter os pontos por meio de impugnação da partida contra o Atlético-PR, no dia 8 de dezembro, e manteve o rebaixamento dos cariocas para a Série B sem sequer haver julgamento, após o resultado de 5 a 1 no campo. Imediatamente, porém, o departamento jurídico do clube entrou com recurso no tribunal contra a posição de Zveiter, oficializada nesta segunda-feira.
- Já encaminhei minha decisão ao tribunal e mantive a decisão - confirmou o presidente do órgão, rapidamente, enquanto acompanhava, na sede do tribunal, o julgamento que envolve a Portuguesa e pode salvar o Fluminense do descenso em caso de condenação lusa.
A cartada cruz-maltina tinha a ver com a briga generalizada na arquibancada da Arena Joinville, que causou interrupção do jogo por 73 minutos, maior do que permitiria o regulamento da CBF. Sendo assim, em teoria, o árbitro Ricardo Marques Ribeiro deveria encerrar o confronto. Além disso, o Vasco ainda reclama que a confusão foi iniciada pela torcida do Furacão e que não havia condições psicológicas nos times e até de segurança para a bola continuar rolando.
A única saída foi recorrer diretamente ao STJD, conforme havia explicado o próprio Zveiter. Atento aos desdobramentos, o departamento jurídico já fez contato com as autoridades.
O presidente do órgão havia indeferido o primeiro pedido na quinta-feira passada sob alegação, no despacho, de que o Regulamento Geral das Competições relata que o árbitro pode decidir pela suspensão, mas não é obrigado a fazê-lo. Representante do Vasco, a advogada Luciana Lopes se disse chocada com a atitude. Assim como o presidente Roberto Dinamite, que gravou vídeo afirmando que o clube iria até as últimas consequências no caso.