O Vasco ligou o sinal de alerta com a arbitragem após erros que acabaram prejudicando o clube no empate por 1 a 1 com o Avaí, no último domingo. Figura influente nos bastidores do futebol carioca, o presidente Eurico Miranda não goza do mesmo prestígio na CBF, administrada por Marco Polo Del Nero. Sendo assim, o dirigente vascaíno decidiu começar a pressionar via imprensa para evitar que novos danos possam ser causados.
Com apenas 27 pontos conquistados e ainda na zona de rebaixamento, o Vasco sabe que precisa fazer um fim de temporada perfeito para evitar o rebaixamento. Portanto, na visão de Eurico, o clube não pode sofrer prejuízos externos e que comprometam as atuações do time dentro de campo.
Em relação ao jogo contra o Avaí, os vascaínos reclamam que o árbitro Luiz Teixeira Rocha deixou de marcar um pênalti favorável ao time e ainda anotou uma penalidade inexistente em favor do Avaí, que desperdiçou o lance com o atacante Léo Gamalho isolando a bola sobre o gol. Os vascaínos ainda reclamam da expulsão do atacante Jorge Henrique, que aconteceu por conta da insatisfação do atleta com o erro no lance do pênalti, além do cartão amarelo aplicado no goleiro Martin Silva por retardar a reposição da bola em uma cobrança de tiro de meta.
Os cariocas disseram que a bola não estava à disposição do jogador, que, por conta do cartão amarelo, vai ter que cumprir suspensão no duelo contra a Chapecoense, na quinta-feira, dia 15 de outubro, às 19h30 (de Brasília), no Maracanã, pela trigésima rodada. A preocupação com a arbitragem é tanta que Eurico Miranda divulgou uma carta aberta à CBF para oficializar seus protestos.
Dentro de campo, o elenco se reapresenta nesta quarta-feira, após dois dias de folga, e começa a preparação para o duelo contra a Chapecoense. Além de Martin Silva e de Jorge Henrique, para este duelo o técnico Jorginho não poderá contar com o lateral direito Madson, advertido com o terceiro cartão amarelo na Ressacada, e nem com o atacante Rafael Silva, que também foi expulso diante do Avaí.