Na virada para 2025, o Vasco já sabe que irá lucrar sem precisar fazer muito esforço. Após a confirmação da venda do atacante Paulinho, do Atlético-MG para o Palmeiras, o Cruzmaltino terá direito a uma fatia do bolo, ou seja, uma parcela do valor total pela negociação. O mecanismo de solidariedade da Fifa prevê que o clube tem direito a 2,5 % dos R$ 114 milhões que o Verdão pagará ao Galo.
Isto significa, portanto, que o Vasco receberá R$ 2,85 milhões por ter contado com Paulinho entre seus 12 e 18 anos. O valor, embora seja apenas um pequeno percentual, certamente ajudará o clube a pagar suas contas e manter em dia os salários de funcionários e jogadores. Algo prometido e, até então, cumprido pelo presidente Pedrinho, mesmo sem a presença de um novo investidor para a SAF do clube.
Mas não é só com a venda externa de Paulinho que o Vasco pode lucrar. Outro atacante, este que ainda pertence ao clube, já começa a chamar a atenção do futebol europeu. Clayton, emprestado ao Rio Ave, está se destacando em Portugal e o Benfica pode se aproximar com uma oferta no mercado europeu de inverno. Com pouquíssima rodagem no Vasco, onde chegou no começo de 2024, Clayton jogou apenas oito partidas, sem marcar nenhum gol. No Rio Ave, entretanto já fez nove gols em 16 jogos no Campeonato Português.
Ao todo, o Vasco precisou pagar R$ 19 milhões ao Casa Pia, sendo que R$ 16 milhões saíram do bolso Cruzmaltino de uma vez só, em julho, no ato do empréstimo ao Rio Ave. Clayton tem contrato com o Vasco até junho de 2028 mas, por não ter se firmado em São Januário, uma venda para Portugal – pelo preço certo – poderá agradar a diretoria cruzmaltina neste começo de ano.