O Vasco enfrentou o Nova Iguaçu por 270 minutos neste Estadual, fez um gol e levou quatro. Mas a pobreza ofensiva do time nos últimos 180 minutos diz mais sobre a realidade do elenco do que sobre o trabalho de Ramón Díaz. Mais sobre a falta de jogadores de qualidade pelo lado do campo do que sobre a presença de quatro zagueiros em um confronto em que o Vasco precisava vencer. Nos últimos seis jogos (Volta Redonda, Marcílio Dias, Portuguesa, Água Santa e os dois contra o Nova Iguaçu) o time de São Januário só jogos bem mesmo nos 4 a 0 sobre a Portuguesa. Nos outros, oscilou mesmo diante de adversários mais fracos. Ou seja: a derrota para o Nova Iguaçu no play off semifinal não é fato isolado. O time, sem Paulinho e Jair, machucados, regrediu algumas casas e ainda parece sem uma identidade própria.
Ao contrário do Nova Iguaçu, de Carlos Vitor, que mostrou eficiência e eficácia, com oito vitórias nos 13 jogos disputados no Estadual. É, portanto, uma final mais do que merecida.