A proposta chegou a Dedé, mas ficou bem abaixo do que o zagueiro se acostumou a ganhar no Cruzeiro. O Vasco oficializou o interesse em contar novamente com o jogador e ofereceu contrato com salário na casa dos R$ 200 mil, cerca de R$ 500 mil a menos do que ele ganha em Belo Horizonte.
O defensor tem sido alvo de sondagens de outros clubes da Primeira Divisão, mas o fato de estar em fase final de recuperação do joelho direito, operado em outubro passado, tem feito com que os interessados aguardem o retorno dele aos gramados para oficializarem ofertas. Quem saiu na frente foi o Vasco, disposto a contratá-lo independentemente do quadro médico.
Em São Januário, ele é tido como a contratação pontual para reforçar a defesa depois da saída de Oswaldo Henríquez, que não chegou a um acordo para assinar um novo compromisso. Mas o Vasco ainda aguarda o desenrolar das conversas entre Dedé e Cruzeiro.
As partes têm tido bom diálogo na tentativa de chegarem a uma saída amigável para o zagueiro. O jogador tem salário fora da realidade financeira do clube em 2020, mas não deve partir para a separação litigiosa, via justiça. O Cruzeiro não tem condição de arcar com uma rescisão e também não cogita um empréstimo em que tenha que bancar com parte do salário do jogador. Dedé, por sua vez, não deve abrir mão de muito dinheiro - seu contrato com os mineiros tem ainda mais dois anos de duração.
O que pode resolver a equação dos mineiros e de Dedé é uma proposta do futebol chinês. O zagueiro já recebeu sondagens. Caso algo oficial chegue, soluciona tanto a necessidade de economia da Raposa quanto o desejo do jogador de manter o patamar salarial atual. Neste caso, seria complicado para o Vasco competir.