O Vasco se vira para conseguir amenizar suas dívidas de curto prazo enquanto não consegue receber os tão aguardados R$ 18 milhões de um empréstimo de R$ 38 milhões que o clube obteve em outubro de 2018. Na sexta-feira passada, o Cruz-maltino pagou os salários de novembro dos jogadores graças a uma nova receita.
Foram quitados os direitos de imagem do elenco, mas ainda há uma pendência importante aberta com o grupo: as férias e o 13º de 2018, que agora se acumulam com os mesmos vencimentos, só que de 2017, deixados pela gestão Eurico Miranda.
De acordo com Adriano Mendes, vice-presidente de Controladoria, o clube ganhou tempo para negociar o recebimento dos R$ 18 milhões em condições mais favoráveis para as finanças de São Januário. Já foram gastos R$ 20 milhões do empréstimo que o clube conseguiu utilizando o dinheiro dos direitos de transmissão de TV como garantia.
- Não estamos tratando apenas desse empréstimo, outras coisas estão sendo conversadas e com esse pagamento podemos barganhar mais - explicou.
O Vasco ainda tem recebido parcelas de R$ 500 mil referentes à produtividade de Philippe Coutinho no Barcelona - como clube formador, o Cruz-Maltino tem direito ao mecanismo de solidariedade da Fifa.
Durante o Campeonato Estadual, não está descartada a venda do mando de campo de alguma partida para o clube gerar receita. Sábado, o Vasco estreia fora de casa, em Conselheiro Galvão, contra o Madureira. A primeira partida em casa será contra o Volta Redonda, no dia 23.