O maior problema do futebol brasileiro é o êxodo. Questão quase insolúvel, se pensar que até a seleção inglesa tem, hoje, um jogador que pertence a um clube do exterior: Sancho, do Borussia Dortmund. Ninguém será louco de querer acabar com as negociações, mas diminuir é bom. No ano passado, 57 jogadores começaram o Brasileiro e foram embora antes do final. Neste ano, em apenas um mês de disputa (8 de agosto a 11 de setembro), já são dezesseis.
Há casos, como o de Éverton Cebolinha, negociado na semana da estreia. Também o caso de Adriano, transferido do Athletico Paranaense para o Kas Eupen, da Bélgica, a dois dias da primeira partida. Tecnicamente, não jogaram, mas participaram de toda a semana de treinos e ficaram fora do jogo. Daí estarem contabilizados.
Você pode tirá-los da sua lista, mas isto não impedirá que se note como o Campeonato Brasileiro muda durante o percurso. Rafinha estreou pelo Flamengo e foi embora. Evanílson era a base do ataque do Fluminense. Não está mais. Muda todo o sistema de marcação por pressão, na saída de bola do adversário.
As transferências serão acompanhadas neste blog até o final do Brasileirão. E são tema da coluna da Folha de S. Paulo nesta sexta-feira.
SAÍDAS PARA O EXTERIOR – 16
Athletico Paranaense – Adriano (Kas Espen – BÉL)
Bahia – Flávio (Trabzonspor), Fernandão (Konyaspor), Caíque (Emirados Árabes)
Botafogo – Alex Santana (Ludogorets)
Corinthians – Carlos (Monza)
Flamengo – Rafinha (Olympiakos, custo zero), Piris da Mota (Gençeblirligi), Lucas Silva (Paços Ferreira), Rafael Santos (Apoel-CHI)
Fluminense – Evanílson (Porto)
Grêmio – Éverton Cebolinha (Benfica)
Internacional – Bruno Fuchs (CSKA)
Sport – William Farias (Emirados Árabes), Júlio César (Portimonense)
Vasco – Nathan (Boavista)