A força do departamento jurídico do Vasco está mais uma vez provada. O time, que enfrenta o Madureira no próximo domingo, poderá contar com o apoiador Morais e com o zagueiro Dudar, que já eram dados como desfalques certos.
Ontem, Morais foi absolvido por unanimidade pelo STJD( Superior Tribunal de Justiça Desportiva). Ele foi acusado de agressão pelo árbitro Luiz Antônio Silva Santos, após a partida contra o América ( derrota por 2 a 1 ), pela terceira rodada da Taça Guanabara. Já o defensor argentino, que estaria suspenso por ter recebido o terceiro cartão amarelo na semifinal, contra o Flamengo, teve a sua liberação garantida pelo presidente Eurico Miranda.
O julgamento de Morais transcorreu sem maiores problemas e a defesa vascaína, através do vice-presidente jurídico Paulo Reis, provou através de vídeos que a acusação feita não era verdadeira. De acordo com Reis, o juiz mentiu ao dizer que Morais lhe desferiu uma cabeçada no peito.
\"Mostramos os vídeos e ficou constatado que não houve cabeçada, ainda mais no peito, como ele (Luiz Antonio) disse. A decisão não poderia ter sido outra\", afirmou satisfeito.
Paulo Reis ainda deixou em aberto a possibilidade de pedir uma punição ao árbitro. O advogado vascaíno criticou o modo como Luiz Antônio Silva Santos se dirigiu aos jogadores do Vasco durante o jogo.
\"Além de mostrarmos que ele mentiu, provamos que ele foi agressivo ao mostrar cartão amarelo ao Abedi\", finalizou.
Quanto ao caso de Dudar, foi alegado pela diretoria cruzmaltina que o jogo da semifinal já representava uma outra fase da competição, e sendo assim, de acordo com o regulamento, todos os cartões haviam sido zerados. O assessor da Ferj, Pedro Costa, confirmou a decisão e deu razão ao Vasco.