Os tempos de grave crise e portas fechadas à diretoria parecem estar ficando para trás em São Januário. Após alcançar as finais do Campeonato Carioca e voltar a viver um bom momento em campo, o Vasco começa a colher os frutos da visibilidade e de um intenso trabalho do departamento de marketing nos últimos dois meses para alcançar a meta patrocínios. Já há um acerto com uma marca para a semana que vem e uma negociação adiantada com outra empresa para estampar o uniforme e render aos cofres mais cerca de R$ 7 milhões anuais.
As novas parceiras, cujos nomes ainda são mantidos em sigilo, ocupariam a barra da camisa e a parte da frente do calção, respectivamente - ambos espaços vagos há muito tempo. No entanto, devido ao interesse causado pela exposição, não está descartado um acordo pontual com outra marca para a decisão do estadual, domingo, contra o Flamengo, no Maracanã.
- O impacto do momento é dentro e fora de campo. Ganhamos um crédito no futebol, com o time competitivo e que tem condições de voltar à Série A posteriormente. É uma confiabilidade que integra várias áreas do clube e impulsiona o trabalho para sairmos dessa situação. Num clube, não existe outra coisa para dar capacidade de alavancar o caixa do que o futebol. Renda dos jogos, mais sócios, compra de produtos nas lojas... tudo isso possibilita a evolução. O torcedor é fiel em todos os momentos, mas quando está no topo a participação é maior. E precisamos que ela continue crescendo - afirmou Cristiano Koehler, diretor-geral do Vasco.
Paralelamente, o clube põe em prática medidas para reforçar a ligação com a Caixa Econômica Federal, patrocinador master atual e que tem vínculo até agosto. Enquanto não assina os novos acordos, a marca do banco público deixou apenas a frente da camisa e também está no omoplata, nas costas e no calção. tudo isso sem retorno financeiro, apenas para mostrar a visibilidade do clube.