O esquema de venda de ingressos para a semifinal da Copa do Brasil entre Vasco e Fluminense, hoje, feriu o Estatuto do Torcedor. De acordo um inciso da lei, o clube mandante deve disponibilizar, pelo menos, cinco postos de vendas em pontos diferentes da cidade. Porém, o Vasco só pôs, segundo seu site oficial, três locais para a comercialização dos ingressos: Maracanã, São Januário e a sede do Calabouço, no Centro, próxima ao Aeroporto Santos Dumont.
- O ingressos estão à venda no Maracanã, em São Januário e no Calabouço. Acho que na Barra também, mas lá já acabou. Tem um outro local, mas eu não me lembro disse o vice-presidente de futebol do Vasco, José Luís Moreira.
Na Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj), o assessor de imprensa da entidade Pedro Costa disse que a responsabilidade pela venda é exclusivamente do Vasco.
- O clube é que responde pela venda. Ele é que sabe se tem condições de vender em tantos pontos afirmou o assessor.
Na CBF, ninguém quis falar sobre o assunto sem o auxílio do assessor de imprensa Rodrigo Paiva, que não atendeu às ligações da equipe de reportagem do L!.
Perseguição? José Luís Moreira mostrou-se surpreso com a informação de que o clube teria infringido o Estatuto do Torcedor. Para o dirigente, a lei já foi violada anteriormente. - Eles já infringiram o Estatuto ao mudar o local da partida. O jogo estava marcado para São Januário e será no Maracanã. Mas contra o Vasco é sempre assim. Não há problema, estamos tranqüilos quanto a isso. Cumprimos sempre a lei garantiu o dirigente.
Moreira aproveitou para provocar os tricolores.
- Eles devem ter procurado ingressos e não encontraram. Se não acharam, paciência - ironizou o cartola vascaíno.