A vantagem de 4 a 0 criada na partida de ida contra o Jorge Wilstermann, da Bolívia, não deixa o Vasco baixar a guarda, muito por causa da altitude de 2.810m que os jogadores encontrarão em Sucre, local do jogo de volta, na próxima quarta-feira. O retrospecto da equipe de São Januário em cidades com ar rarefeito é de 41% de aproveitamento.
São nove partidas em cidades como La Paz (3.640m) e Cochabamba (2.570m), na Bolívia, e Bogotá (2.640m), na Colômbia. Foram quatro derrotas, três vitórias e dois empates, em jogos amistosos e oficiais.
Atento às dificuldades, o Vasco já preparou sua programação para a partida que poderá garantir a vaga na fase de grupos da Libertadores. A maior preocupação é minimizar os efeitos da altitude nos jogadores. Por isso, comissão técnica e diretoria acertaram que chegarão a Sucre apenas horas antes do jogo.
A viagem para a Bolívia será no domingo, depois de treinar no Rio. A delegação partirá para Santa Cruz de la Sierra, cidade a nível do mar, onde treinará na segunda-feira e na terça. A ideia é reduzir ao máximo o tempo de viagem até o local da partida, para evitar maiores desgastes - o voo entre Santa Cruz e Sucre leva aproximadamente 40 minutos.
Em São Januário, a diretoria trata o elenco como fechado depois da contratação de Giovanni Augusto. Mesmo a perda de Luis Fabiano não fará com que o clube vá atrás de um novo centroavante para o elenco - Andrés Ríos e Riascos seguirão como as opções para o técnico Zé Ricardo. A chance de uma saída também é pequena. Alan Cardoso e Paulo Vitor deverão ser mantidos no elenco.