O último treino do Vasco antes da partida contra o Defensa y Justicia, quinta-feira, pelas oitavas de final da Sul-Americana, foi antecedido por momentos de tensão. Nesta quarta, cerca de 30 torcedores do clube foram até a rua de acesso ao CT do Almirante, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, para cobrar melhor desempenho do time, que luta para não ser rebaixado no Campeonato Brasileiro.
Não houve violência. Alguns jogadores foram parados pelos torcedores, alguns deles mais exaltados. Foi o caso de Leandro Castan, que se manifestou a respeito nas redes sociais:
"Falei com todos que estavam aqui, inclusive descendo do meu carro. Vou seguir tentando voltar a ser o Castan de antes, trabalho e vontade aqui, nunca faltaram".
Outra liderança que tentou dialogar com os torcedores foi o volante Fellipe Bastos.
O clube já imaginava que protestos poderiam acontecer diante da má fase do Vasco na temporada, especialmente depois da goleada de 4 a 1 do Ceará, na última segunda-feira, e acionou a polícia militar, que deixou uma viatura de prontidão próximo ao local de treinos da equipe.
O Vasco está na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, com 24 pontos, na 17ª colocação. Pela Sul-Americana, precisa de um empate em 0 a 0 com o Defensa y Justicia (ARG), nesta quinta-feira, em São Januário, para avançar às quartas de final. Caso passe de fase, enfrentará o Bahia na sequência.