Após se despedir da Libertadores com vaga no 2º maior torneio da América, Cruz-Maltino retorna para casa, e Campello se reunirá com diretoria para definir punição a envolvidos em foto polêmica
Nem parecia clima de vitória. Com segurança reforçada pela Polícia Militar no Aeroporto do Galeão, a delegação do Vasco chegou ao Rio de Janeiro nesta quarta-feira à tarde, depois de se despedir da Libertadores com uma vitória sobre a Universidad de Chile por 2 a 0, que garantiu vaga na Copa Sul-Americana, segundo maior torneio do continente. Apesar de todo o aparato de segurança, só dois torcedores foram recepcionar o time.
- Muito importante pra a nossa equipe conseguir essa vaga. Claro que queríamos avançar na Libertadores, mas fomos mal em casa e isso dificultou a classificação - disse Pikachu na chegada.
- Vitória sempre resolve qualquer problema que aconteça no futebol. Vencendo dentro das quatro linhas, tudo se esquece, tudo passa - fez coro Wagner.
Apesar do resultado positivo, a cúpula do futebol cruz-maltino tem muito o que resolver na volta ao Brasil. Antes do jogo contra La U, Wellington, Paulão, Evander e Gabriel Félix publicaram nas redes sociais uma foto ironizando as vaias da torcida e foram cortados da relação - também apareciam na imagem Erazo, Fabrício e Rafael Galhardo. O quarteto, inclusive, voltou ao Rio antes da delegação, publicou um pedido de desculpas nas redes sociais, mas não foi o suficiente para amenizar o clima.
Agora, o presidente Alexandre Campello irá se reunir com o diretor executivo, Paulo Pelaipe, e o gerente de futebol, Newton Drummond, para definir se vai aumentar a punição a Wellington, Paulão, Evander e Gabriel Félix. “Só” os quatro foram penalizados por serem justamente os que divulgaram a foto dos sete com a legenda polêmica.
- Os companheiros aceitaram que fizeram uma coisa errada. Na hora não achavam que teria essa repercussão toda. Temos que apoiar eles, porque cometeram um erro e pode acontecer com qualquer um - disse Martín Silva, saindo em defesa do quarteto.
- Vai ter punição e pedido de desculpas. Nós entramos em campo e jogamos também para eles. Na hora que a gente ganhou mostrou que o grupo está forte e unido. Já já eles vão estar com a gente dentro do campo - encerrou Wagner.
*Estagiário, sob supervisão de Bruno Giufrida