O Vasco tem mais seis dias para buscar o atacante que tanto sonha na janela. O último alvo foi André Silva, mas a vontade do jogador de ir para o São Paulo atrapalhou os planos da SAF. Agora, com a sinalização de liberar grana para a contratação, o clube tenta outras cartadas.
Alexandre Mattos já indicou outros nomes à empresa. Mas só será liberada a contratação de alguém que chegue para ser titular e resolver. O Vasco não vai investir em um nome para meramente compor elenco. E as opções vão ficando mais escassas.
No caso de André Silva, o primeiro contato foi buscando o empréstimo do atacante. A negociação se estendeu por cerca de 10 dias, mas o Vitória de Guimarães não topou. O perfil do jogador foi de cara aceito pela 777, mas a necessidade de mudar o rumo da negociação para uma compra precisou passar pelo aumento do orçamento, o que levou mais tempo.
Mesmo assim, a SAF topou o investimento e ofereceu cerca de 4 milhões de Euros pelo jogador. O negócio só não aconteceu porque André Silva preferiu a proposta do São Paulo, algo que fugiu do alcance do Vasco.
O importante é que a 777 deu o recado de que está disposta a investir. Mas os 4 milhões de euros estão à disposição do departamento de futebol para investir em um atacante?
Não é bem assim. O Vasco segue dependendo da aprovação da 777 para liberação dessa grana. Isso significa que o alvo do clube precisa atender ao perfil desejado pela empresa. Isso envolve características técnicas, idade, mercado para revenda...
Qualquer nome que chega à mesa da 777 passa por alguns crivos anteriores. O primeiro é de Ramón e Emiliano Díaz. Tem também os scouts do Vasco e do grupo americano. Depois disso, tem a validação financeira da SAF. Nomes como os de Pedro Henrique e Breno Lopes não tiveram todos os "OKs".
Dentro desse cenário, o Vasco corre contra o tempo para encontrar o reforço ideal. Se não houve consenso, a busca vai ficar para a segunda janela, no meio do ano.