A diretoria do Vasco voltou a atrasar salários e a não cumprir com pagamento de parcelas de direitos de imagem, problemas que afetam a maioria dos grandes clubes brasileiros - rotineiramente os cariocas.
O clube perdeu dois patrocinadores que garantiam a liquidez do caixa (Ale e BMG) e agora padece na dependência dos trâmites burocráticos para a liberação da verba da estatal que o patrocina.
Até o ano passado, cabia ao diretor Rodrigo Caetano, hoje no Fluminense, não permitir que o problema interferisse na preparação do time.
E não havia concessão!
Apesar da falha administrativa, o executivo mantinha o pulso forte no trato com o elenco e cobrava dos dirigentes a resolução do problema, agindo algumas vezes como um intermediário junto a conselheiros, beneméritos, entidades e empresários parceiros.
E essa é a falta que Caetano fará ao futebol do Vasco.
O presidente Roberto Dinamite, eminentemente político, não tem o traquejo empresarial e seu vice-presidente de futebol José Hamilton Mandarino, que foi contrário à saída do executivo, faz o que pode - e não pode muito!
Os jogadores já perceberam o momento difícil.
Resta ver agora até vai o comprometimento de cada um.
Sem Rodrigo Caetano para fiscalizar a marcha da tropa, caberá aos mais experientes não deixar que o time perca o gás...