O Vasco terminou sua campanha no Campeonato Carioca perdendo para o Botafogo na final da Taça Rio, no último domingo. Nesta quarta, inicia a disputa das oitavas de final da Libertadores enfrentando o Lanús. Tudo isso sem a presença de Dedé, um dos principais nomes do time. Entregue ao departamento médico por causa de um edema ósseo na perna esquerda, o zagueiro costuma fazer a diferença quando está em campo. Mas também faz a diferença quando não está. A média de gols sofridos pela equipe é maior nas partidas nas quais ele não atuou.
Das 25 partidas oficiais do Vasco na temporada - sem contar o amistoso de despedida de Edmundo - Dedé disputou 14. Nestes jogos, a equipe sofreu 13 gols, o que significa uma média de 0,92. Mas nos 11 compromissos em que o Mito não atuou, a equipe levou 14 gols, o que faz a média aumentar para 1,27.
Apesar dos números, o discurso do Vasco é que não existe dependência. O técnico Cristóvão Borges reconhece a importância de Dedé, mas garante que sua ausência vem sendo compensada com competência pelos demais jogadores da posição.
- Sentimos a falta do Dedé como de outros jogadores. Se houvesse dependência, não teríamos chegado à final da Taça Rio sem ele. A força do Vasco é o conjunto, não é algo individual - frisou o treinador.
Sem jogar desde 3 de abril - vitória por 2 a 1 sobre o Alianza Lima, pela Libertadores -, Dedé está na reta final de recuperação. A programação de departamento médico e comissão técnica é que o zagueiro retorne ao Vasco para enfrentar o Lanús, no próximo dia 9, em Buenos Aires, pelo jogo de volta das oitavas de final da Libertadores.