Já são 45 dias, quatro jogos e próximo a R$ 2 milhões a menos do Vasco na conta desde que São Januário foi interditado para o público. O clube vem tentando, de todas as maneiras, acabar com a punição da Justiça Comum após os incidentes na derrota para o Goiás, em junho. Com isso, acumula prejuízo esportivo e, principalmente, financeiro cada vez mais alto sem a presença de sua torcida.
Afinal, em média, o Cruz-Maltino embolsava pouco mais R$ 200 mil com as partidas do Brasileirão até a punição. Afinal, a partir da venda de 20 mil ingressos e renda em torno de R$ 1 milhão, subtraídas as taxas e custos de manutenção, era isso o que restava de lucro. Ou seja, seriam cerca de R$ 900 mil em comercialização de bilhetes. Além disso, de acordo com o departamento de marketing, há o impacto direto com a queda da venda de produtos nas lojas e em bares e restaurantes do estádio.
Punição do STJD chega ao fim
O julgamento no STJD determinou portões fechados em São Januário por quatro jogos. O prazo, portanto, se encerrou na vitória sobre o Grêmio, neste domingo. Em tese, o Vasco poderia voltar a mandar partidas com público diante do Atlético-MG, no dia 20, que é a primeira rodada do returno. Porém, na última sexta, a Justiça Comum indeferiu o recurso do clube e manteve a interdição, alegando falta de laudos. Por sua vez, o Cruz-Maltino alega já ter protocolado todo o material e se vê sem saídas.
Assim, vem reclamando por meio de suas redes sociais, com apelos sobre a comunidade do entorno do estádio – a Barreira do Vasco, que também perde em receita em seus estabelecimentos que ficam lotados antes e depois dos jogos do time.