Futebol

Vasco tem poucos gols de cabeça este ano

Um gol de cabeça de Sorato, em dezembro de 1989, tornou o Vasco tricampeão brasileiro.

O fundamento tão importante e decisivo na História do clube não é uma das especialidades do atual elenco vascaíno, vide que foram apenas três gols de cabeça entre os 34 marcados pelo time neste Campeonato Brasileiro.

Vários motivos podem ser tidos como fundamentais para que seja explicado o baixo desempenho quando o tema é jogada aérea.

O primeiro argumento poderia ser a baixa estatura dos jogadores mais ofensivos: Felipe é o mais alto, mede 1,75m. Eder Luis é o mais baixo, com 1,69m. Já Zé Roberto, não ajuda muito. Tem 1,70m.

O segundo argumento passa por uma zaga pouco ambientada com gols de cabeça. Dedé ainda não marcou no Brasileirão, enquanto Cesinha ainda busca afirmação na equipe titular vascaína.

Outro motivo, o terceiro, no caso, seria a lesão que Nilton sofreu.

Com 1,84m de altura, o volante era a principal referência vascaína na área adversária nos escanteios.

Apesar de tantos motivos para explicar o aproveitamento ruim, o técnico PC Gusmão argumenta e diz que treinos não estão em falta: – Treinar, nós treinamos. Mas, assim como nós treinamos ofensivamente, os adversários treinam.

Com a garantia do treinador de que os treinos estão em dia, um gol de cabeça contra o rival Flamengo seria o cenário ideal para fazer o Vasco desandar a fazer gols.

Referência de cabeceadores

A fase atual que mostra o Vasco, ao lado de Flamengo e Atlético-GO, como time que menos faz gols de cabeça contrasta com a história vascaína. Além do título brasileiro de 89, que saiu da cabeça de Sorato aos cinco minutos do segundo tempo, o clube já contou com os serviços muito bem prestados de Romário, Roberto Dinamite, Viola e Jardel.

PC: \"Acomodação? Nunca!\"

Apesar de o índice ser baixíssimo quando o assunto é gol de cabeça, a recuperação do Vasco no ano foi um dos temas mais abordados por PC Gusmão, que assumiu o clube em uma época em que o time figurava na temida zona de rebaixamento.

– Conseguimos uma recuperação quando muitos apostavam que o Vasco faria um campeonato ruim.

Conseguimos reverter e estamos em umcaminho na busca por melhorar – afirmou o treinador.

A recuperação tão exaltada pelo técnico passa por um excesso de cobrança, a mesma que faz com que seus jogadores e PC Gusmão, inclusive, não se acomodem.

Tal lição serve para o problema das jogadas aéreas. Não é porque os gols não estão saindo que o time deve evitar tentar tal jogada.

– Onde tem acomodação não tem resultado. Na vida, você tem de se cobrar. A cobrança própria é fundamental nesse momento – disse.

(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)

Fonte: Jornal Lance
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