Futebol

Vasco tem sistema defensivo como problema a ser resolvido

Com apenas um ponto no Campeonato Brasileiro, na lanterna do torneio e ainda em busca de um novo treinador, o Vasco tem uma questão que se apresenta como mais imediata para solucionar: o sistema defensivo. O time cruzmaltino tem, até o momento, a defesa mais vazada da competição, com sete gols sofridos, e, na atual temporada, até aqui, média de mais de um gol sofrido por partida.

Quando Mateus Vital abriu o placar para o Corinthians, no último sábado - jogo terminou empatado em 1 a 1 -, o Vasco sofreu o 28º gol em 27 jogos disputados até o momento. Foram 14 tentos contra no Estadual, sete na Copa do Brasil e sete no Brasileiro, resultando em uma média de 1,04 gol sofrido por partida. No Brasileiro, foram quatro gols contra o Athletico-PR, dois contra o Atlético-MG e mais um contra o Corinthians.

De um começo de ano seguro, quando levou dois gols na Taça Guanabara e foi campeão invicto - ao ponto de ter mais de um gol por jogo, o sistema teve diversas mudanças. Sidão, por exemplo, foi o quarto goleiro utilizado no ano - Fernando Miguel é o titular, mas está machucado, Gabriel Felix e Alexander, que atuou na Copinha foram os outros a terem chances.

Além disso, a zaga também sofre com constantes alterações. O zagueiro Leandro Castán, tido como um dos pilares do time, vem convivendo com lesões ao longo desta temporada e também encontra-se no departamento médico, podendo retornar apenas após a Copa América. Werley, também titular, foi poupado contra o Corinthians, quando o Vasco teve dupla formada pelo jovem Ricardo Graça e Luiz Gustavo (o primeiro esteve em campo em 10 partidas e o segundo em seis).

Breno, que chegou à Colina no meio de 2017 e teve um bom início com a camisa cruzmaltina, ainda não jogou em 2019 devido a uma problema no joelho esquerdo, do qual se recupera desde o ano passado.

Na estreia no Brasileiro, o técnico interino Marcos Valadares, que fazia o segundo jogo no comando da equipe, testou um esquema com três zagueiros, utilizando Miranda, Werley e Ricardo Graça. Colocou o meia Bruno César na vaga de Miranda aos 22 minutos do segundo tempo, quando o Vasco já perdia por 3 a 0 - o jogo terminou 4 a 1 a favor do Furacão.

Agora, o treinador terá uma semana para trabalhar e tentar fazer com que o time saia de campo sem ter ido buscar a bola no fundo da rede, o que não acontece há sete jogos e fato ainda inédito no Brasileiro.

Queda na diretoria

Além de buscar um novo treinador, o Vasco, agora, também está atrás de um diretor de futebol. Alexandre Faria foi demitido na noite de ontem. Ele havia chegado ao clube no meio do ano passado e vinha tendo o trabalho muito contestado, sendo alvo de constantes críticas da torcida. No sábado, após o empate com o Corinthians, o muro de São Januário foi pichado com "Fora Faria" e "Time pipoqueiro"

Fonte: UOL Esporte
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