Vasco teme que influência de Eurico Miranda na FERJ influencie na arbitragem

O contorno decisivo da partida não se limita apenas às quatro linhas. A notória influência política de Eurico Miranda na Federação do Rio, por exemplo, já foi motivo de discussão em São Januário. O clube, a princípio, mantém as aparências e não desgosta da escolha de Gutemberg de Paula para comandar o duelo em Volta Redonda. Mas os recentes ganchos no Tribunal, considerados exagerados, indicaram que a simpatia da diretoria com os cartolas que estão à frente do futebol carioca não é das mais animadoras.

Alheios a isso, os jogadores e o treinador interino Gaúcho não imaginam que o descenso ou a classificação às semis será decidida no apito.

– Não podemos nem pensar em arbitragem, só em jogar bem. A cabeça tem de estar concentrada, pois éum momento fundamental, e qualquer erro será fatal. O mesmo se aplica à política, que não diz respeito ao time – avisou Souza, com maturidade.

O zagueiro Gian pensa parecido.

E está de olhos abertos: – A arbitragem precisa ser separada de tudo, mas é difícil controlar.

Mas não vai haver influência, eles também querem fazer o melhor.

Acho que depende mais até de nós.

Para Souza, que comparou com o Botafogo, a classificação por um fio não atrapalhará a fase final.